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Mostrando postagens de abril, 2020

Banheiro sem portas

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   Imagine a coisa mais bizarra que alguém possa fazer dentro de um banheiro... É isso mesmo que você imaginou!!     Ninguém quer saber o que as pessoas fazem dentro de banheiros. Apesar de previsíveis nem todas essas coisas são óbvias, pessoas podem fazer coisas muito estranhas dentro deste recinto. É por isso que banheiro tem portas e é por isso que frequentemente é chamado de "privada". Mas por incrível que pareça muitas pessoas querem saber, não é incomum aqueles engraçadinhos que ficam olhando no buraco da fechadura ou colocando espelhinho no vão da janela, os mais tecnológicos podem até usar sistema de câmeras.   Mas isso não é crime?    Sim, isso é crime. Passível de punição severa. Existe até uma legislação específica para isso. É claro que depende da gravidade da situação e do uso da informação obtida através da curiosidade. Por isso vou falar dessa curiosa característica humana e de um certo valor atrelado a ela. A privacidade.   Privacidade é aquele direito que

João e o "pede" feijão - Um conto ternamente elétrico

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Imagem sorrupiada na cara dura do site Gazeta do Povo     Era uma manhã de sábado, continuação da noite de sexta e João Frajola andava com pés ligeiros para encontrar Celião, seu amigo de longa data no Lar dos Velhinhos, sua atual residência. Na pressa atropelava os passos, as ruas andam cheias de gangues e deslocamento furtivo seria uma escolha prudente.     No local predeterminado, duas quadras acima da sua, na altura da rua onde os cães se indignavam apontava na outra extremidade a caranga do Jeff Senna sempre em desabalada carreira tal qual um Airton.     "Entra aí, João!" - Disse Jeff. João não estava muito bem do estômago devido aos excessos da noite anterior, havia tomado chá um pouco além da conta. Prontamente Jeff se ofereceu para levá-lo a drogaria do Pastor Jorge onde poderiam comprar remédios. O balconista, já bem conhecido de nossos amigos após atendê-los fez propaganda de seus novos produtos fitoterápicos, a especialidade da casa. Como cortesia lhes ofereceu amo

O formigueiro e as estrelas

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   Há muitos anos atrás, acho que nos anos 90 eu estava voltando de uma consulta que havia ido fazer no centro de saúde que fica próximo a minha residência. Andava distraída pelo canteiro central entre as duas pistas que formam a Via Oeste numa época quando ainda não havia calçamento então parte do trajeto era pisar em capim, coisa que não é muito prática para quem usa bengalas. Chegando próximo ao paralelepípedo para atravessar a pista não me dei conta de um formigueiro que jazia escondido por baixo da vegetação e apoiando ali a muleta esta afundou prontamente para dentro do buraco em uma medida de uns 60 centímetros. Rápido como um raio um número bom de formigas subiram pelo meu braço e me deram várias ferroadas doloridas. Essa agonia durou uns 5 dos aproximadamente 42 milhões de minutos de uma vida humana (guardem esse número).      Esses poucos minutos permaneceram como um flash de memória na minha história, é algo que eu lembro eventualmente. Agora vamos imaginar por um instante q