A Odisseia da Transmigração
Foram quase 40 anos até esse momento. Uma agonia sem fim que se arrastou por tanto tempo que achei que nunca fosse terminar. Mas terminou. O momento de libertação pedia enfim um registro dessa experiência terrível, para além disso precisava ter toda a sua carga emocional negativa convertida em algo positivo e útil. Mais uma vez a arte cumpriu a sua função catalisadora esculpindo a matéria bruta e libertando a sua essência numa sequência de sensações ora de perplexidade e mistério, ora sombrias e agonizantes, ora confortantes e esperançosas ressignificando a jornada da auto descoberta da personalidade humana muito à frente da ditadura da bipolaridade. E assim, da necessidade surgiu quase que instantaneamente a Odisseia da Transmigração em um arroubo de criatividade, uma obra em que ouso desafiar o ouvinte a imergir no universo da diversidade de gêneros e compartilhar as suas peculiaridades, dificuldades, dores e alegrias.
Bem vindos(as) ao meu mundo.
Odisseia da Transmigração - Débora Zimmer - 2020
Ouçam em https://ps.onerpm.com/6104331878 Sigam-me em http://instagram.com/deborazimmerg 01 - Retorno ao vale das lamentações a - Sob a pele que habito b - Ilusões transmórficas na sala de espelhos c - Um copo de resignação 02 - Tormenta no mar de desilusões a - Travessia do estreito das sombras b - Crisálida c - Sobre a pele que me desfaço
"Essa é uma obra explicitamente referencial. Ao longo da audição serão percebidas diversas referências a muitos artistas e bandas que, aqui não faço nenhuma questão de esconder, são e serão minhas principais influências musicais. Entre estes estão Genesis, Yes, Pink Floyd, Camel, Vangelis, Flávio Venturini, Rick Wakeman, King Crimson, Anne Haslam e como não poderia deixar de mencionar - Protofonia. Também o design gráfico foi inspirado no artista gráfico Roger Dean, criador das capas do Yes e outras bandas." Essa obra só foi possível graças a várias pessoas às quais eu venho aqui agradecer publicamente pelo suporte que me prestaram durante a travessia dessa tempestade. Minhas filhas Vanessa e Luara, meu filho Gustavo, minhas irmãs Jane, Valéria e Cida, os psicólogos Carlos (CAPS II) e Herilckmans (Rede Sarah), meus amigos Zé Carlos, Edi Silva, Yuri Pierre, Bruno Siqueira, André Gurgel, André Chayb, Janari Coelho, Camila Becker, Joana Carvalho e toda a turma da pós TV 247 em especial Gustavo Conde e Mauro Lopes. Esta obra é dedicada a várias pessoas as quais considero igualmente importantes. São elas Iuri Vieira, Laerte, Priscila Guimarães, Luana Rayalla, Lilly e Lana Wachowski. Nesta gravação um instrumento teve papel fundamental e seria injusto não mencioná-lo. O sintetizador virtual Pigments da Arturia foi o responsável por todos os sequenciamentos, loops e sons estranhos e fantásticos ouvidos nas faixas, uma verdadeira obra prima da engenharia digital. Também são dignas de menção as peças de bateria pré gravadas por bateristas notáveis para o software Supperior Drummer 3 usadas na faixa "Retorno ao vale das lamentações". Mellotron, ARP Solina e Minimoog (Arturia), Hammond Organ (GSI VB3), Pianos (Addictive Keys), Violão aço J200 (Epiphone), Violão clássico (Eagle), Violão 12 cordas (Condor), Violoncelo (SWAM Engine), Guitarra Atlantica e Baixo Tritão (Zimmer-Collen) e Forgotten Voices Francesca foram executados e gravados por Débora Zimmer que também cantou a voz solo em "Sob a pele que habito".
A canção "Sobre a pele que me desfaço" foi originalmente composta para a peça "Laura - Em memória dos anônimos" de Edi Silva e aparece aqui por cortesia do mesmo. A canção "Novo Horizonte" foi doada para a TV 247 e aparece aqui por cortesia de Mauro Lopes.
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