A última tentação de Cristo (com revisão de Edi Silva)
Fotograma do filme "A última tentação de Cristo - Martin Scorcese" Jesus parecia ter consciência de que seria o pivô de uma revolução comportamental a surgir a partir da sua doutrina. Sabia que a sua missão teria importância capital na formatação de uma nova linguagem e comunicação íntima com o sagrado, a linguagem do amor ao próximo. Mas a história sugere que partes do acordo feito com o pai celestial não estavam totalmente claras e, em algum momento, escapou a percepção de que um grande sacrifício deveria ser feito. Para que houvesse o impacto necessário e a mensagem se perpetuasse através dos milênios, a própria vida deveria ser perdida de forma indigna e dolorosa. Não é de causar espanto que Jesus tenha titubeado ao saber disso, afinal, ele era tão humano quanto eu e você. Sendo assim, dirigiu-se ao jardim de Getsemani onde se prostrou em oração e rogou a Deus: "Pai, afasta de mim este cálice de vinho tinto de sangue" e seguiu: "